A psicologia social norte-americana tem origem inicialmente na II Guerra
Mundial, não só com a diáspora de muitos cientistas sociais, sobretudo
alemães e austríacos, como também com a colaboração dos cientistas
sociais ocidentais no esforço de guerra, assim como no pós-guerra, em
especial quando da reconstrução da Europa destruída pela guerra, e o
desenvolvimento de centros de pesquisa em psicologia social organizados e
orientados por eminentes psicólogos sociais europeus. A psicologia
social genuinamente europeia deveria é como se fosse um movimento de
resistência ao modelo dominante de psicologia social, o behaviorismo.
As críticas apresentadas pelos psicólogos sociais europeus contra a
perspectiva predominante na psicologia social norte-americana são:
excesso de individualismo, a-historicismo, excessivamente etnocêntrica,
neo-positivista e centrada por demais nos experimentos de laboratório.
A Psicologia Social Sociológica tem suas raízes nas ciências sociais e
humanas europeias com a tradição wissenschaft no interior do sistema
universitário alemão. Durkheim separa a sociologia e a psicologia
dizendo que as “representações coletivas” fazem parte da Sociologia que
se tornou campo da Psicologia Social Sociológica e que as
“representações individuais” fazem parte da Psicologia constituindo a
Psicologia Social Psicológica.
Para Allport, as raízes da psicologia social é localizada no campo
atualmente denominado “ciência política”. A psicologia norte-americana é
orientada por uma perspectiva utilitarista. Ela mantem uma preocupação
em vincular a psicologia com a análise e a apresentação de soluções para
problemas sociais com base no individuo e no comportamento.
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